Voltei há 9 dias à Coimbra. Vim para resolver de vez minha vida académica; se termino já e começo o mestrado, se termino no fim desse ano académico ao mesmo tempo que começo o 2º Ciclo ou se ainda ficarei 2 anos por aqui, sendo o 2º ano o Mestrado. Até cogitei em largar tudo aqui, mas deixa para lá essa doidice.
A maior surpresa que tive por aqui foi justamente ter, de facto, sentido poucas saudades da cidade quando cá cheguei. Pensei que teria uma grande emoção ao revisitar minha Coimbra amada. Entretanto, o que tive foi uma espécie de serenidade, como se Coimbra estivesse ao lado de Fortaleza e eu não estivesse longe da tricana urbe por mais de 1 ano. Estranho, mas foi o que senti.
Notei algumas mudanças na cidade. A escadaria do Arco da Almedina desapareceu. Em seu ligar está uma rampa. Parte das pedras rústicas daquele espaço foi substituída por um piso de pedras polidas, não sei bem como descrever (sou totalmente leigo em engenharia). As obras de recuperação da Torre da Universidade terminaram, e a mesma está como que um marfim. A Alcáçova, de forma geral, está em muito bom estado. Entretanto, deve-se dizer que parte da Alta está mais suja devido aos grafites, principalmente os feitos pelos moradores das Repúblicas, o que só colabora para degradar ainda mais essa valiosa área de Coimbra. Além disso, o entorno da Sé Velha está meio perigoso à noite. Houve mesmo, há uns dias, uma tentativa de assalto à residência paroquial, segundo me informou o monsenhor João Evangelista Jorge, paroco da Sé Velha e meu grande amigo.
Depois narro mais esse retorno à Coimbra. Ainda faltam mais coisas interessantes para relatar. Até a próxima crônica.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
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