No blog Notícias da Ucrânia, leio isso hoje.
Yushchenko era categoricamente contra as exclusões. Agora elas existirão. Mais precisamente - já existem: não haverá livre comércio com petróleo, gás, açúcar e álcool. Por enquanto são quatro produtos já conhecidos. Provavelmente haverá muito mais. Podemos supor que a lista de isenções incluirá armas e tubulações. (A Rússia não vai abolir as taxas dos produtos que ela possui e que são importantes e muito necessários aos outros países. Ela vai impor as suas necessidades, mas não permitirá que os outros o façam. Bielorrússia já vive esta situação, mas parece que ainda não aprendeu - O.K.).
Desta maneira, denominar o comércio como livre é complicado. Se o gás e o petróleo não forem incluídos no livre comércio, então falar sobre a liberdade, definitivamente, não vale a pena.
As empresas ukrainianas que consomem o gás russo, mesmo com o imposto de exportação zero, não se beneficiarão com a União Euroasiática. Os produtos russos serão mais baratos porque lá as fábricas consomem o seu gás mais barato.
Eu achava que esse negócio de eurasianismo era mais uma maluquice de uns ideólogos e políticos russos e de brasileiros metidos a "tradicionalistas" do tipo perenialista e admiradores do autoritarismo, mas parece que me enganei. Vou dar mais atenção ao caso, pois ele se mostra como uma força que promete ter grande influência geopolítica num futuro não muito distante.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
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