segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Às vezes não é fácil mesmo estar em Coimbra. A pressão pelos estudos (ainda mais quando se tem a perspectiva de os terminar em, no máximo, um ano), os afazeres domésticos do dia-a-dia (que aqui parecem consumir mais tempo do que em Fortaleza), diversos cuidados e pequenas concernências podem pesar como uma capa de chumbo sobre nós. Hoje foi um dia assim para mim.

Isso dá-se sobretudo no que diz respeito aos pensamentos: penso na aborrecidíssima tarefa de resolver pendengas documentais (é impressionante a burocracia e a complicação destas coisas por cá!), na dificuldade das provas, no tempo exíguo para cuidar dos afazeres, na adminitração das finanças pessoais, no futuro, no passado, nos que ficaram no Brasil, nos que por cá estão, nos meus projectos intelectuais,nos meus deveres para com Deus…

É duro isso, e às vezes desanima. É quando percebo a necessidade imperiosa de harmonizar os diversos aspectos da minha vida, bem como a importância de colocar Deus no centro dela. Sim, pois dou voltas e voltas até perceber que estou em Suas mãos e nada acontece em minha vida que não seja permitido por Ele. Ele é o único com quem posso sempre contar e de quem dependo absolutamente, pois porque sem mim nada podeis fazer (Jo 15:5).

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